Sangue profana a alma
Lágrimas profanam o coração
Como poderia verter a mágoa
Sem perder completamente a razão?
Dezembro, o inverno chegou
Frio congelando a tristeza
Parando o tempo...
Congelando a alma...
Paro e escuto tua pulsação
O coração que bate alegremente
Sangue que verte em minhas mãos
Bebo o cianeto
Para tua despedida criei em vida um amargo soneto
Sangue que verte aos borbotões
O vazio que está em mim, tornando-me obsoleto
Dançando com a Morte em devaneios
Suspiros do fim, arremetendo um novo começo
Em meus sonhos ainda vive
Dezembro nunca passou...
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Diabolique
E então vem a sublimação de um todo. A percepção do que é, era e há de ser... Então seu desejo consome teu sono, o desejo daquilo que não pertence à tua alçada... Ignomínia há de ser portentosa e opróbrio te consome, levando toda a lascívia ladeira abaixo, num rio de eterna luxúria e torpor...
E aí, ocorre a obliteração: O desejo carnal se manifesta e se torna seu próprio senhor e servo, comendo a carne, dilacerando o espírito, sujeitando a dor e a agonia em troca de um impulso primitivo...
Há de moer a tristeza com um gole do lívido cálice de desprezo, sentindo-se o melhor dentre todos os mortais... Levanta a cabeça, e retorna à realidade: O inferno está entre nós... Somos nossas próprias deidades levianas, sem arrependimento, sem leis, sem causa... Devora a própria carne no âmago do ser, e finda a tua existência...
E aí, ocorre a obliteração: O desejo carnal se manifesta e se torna seu próprio senhor e servo, comendo a carne, dilacerando o espírito, sujeitando a dor e a agonia em troca de um impulso primitivo...
Há de moer a tristeza com um gole do lívido cálice de desprezo, sentindo-se o melhor dentre todos os mortais... Levanta a cabeça, e retorna à realidade: O inferno está entre nós... Somos nossas próprias deidades levianas, sem arrependimento, sem leis, sem causa... Devora a própria carne no âmago do ser, e finda a tua existência...
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
A desolate place: Our hearts
Passamos toda uma vida buscando um sentido, uma razão para preencher o vazio que está em nós, o buraco que existe em nosso coração...
Buscamos com apreço uma saída deste caos, deste mundo de destruição, e nos deparamos com nossa mente, com a desolação de nosso coração...
Solidão escrita na alma, feita com a criatividade da imaginação...
Estamos nos afeiçoando com as ruínas que estamos cavando para o futuro...
Desesperança? Não, apenas uma visão realista do que nos move em direção à saída: Extinção
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Thou shalt not live...
Máscara de carne... Aspirações de mentes caídas e insanas... Máscara de carne, sorrisos para esconder a dor e o vazio dentro do coração...
Máscara de carne, a saída para a tristeza mortificada na alma... Máscara de carne, tentando evitar o fim iminente...
Assim caminhamos rumo à extinção, com máscaras de carne, e palavras vazias ditas em vão...
Assinar:
Postagens (Atom)